Raghu Mocherla assume liderança de AI conectada e sistemas ciber-físicos na Hexaware

Raghu Mocherla foi nomeado para comandar o portfólio de Software e Sistemas Ciber-Físicos da unidade Digital & Software (D&S) da Hexaware. Esta nomeação sinaliza um foco renovado em AI conectada, IoT industrial, edge computing e segurança para expansão de portfólio, crescimento de negócios e sucesso do cliente no contexto de transformação digital. Palavras-chave: AI conectada, sistemas ciber-físicos, Hexaware, software ciber-físico, transformação digital.

Introdução: contexto da nomeação e foco estratégico

A Hexaware Technologies anunciou a nomeação de Raghu Mocherla para liderar o portfólio de Software e Sistemas Ciber-Físicos dentro da sua unidade de negócios Digital & Software (D&S), com objetivo de impulsionar estratégia, expansão de portfólio, crescimento comercial e sucesso do cliente (PTI, 2025). A decisão reflete uma tendência mais ampla do setor de tecnologia: a convergência entre inteligência artificial conectada (connected AI), Internet das Coisas (IoT), edge computing e engenharia de sistemas embarcados para suportar ecossistemas ciber‑físicos cada vez mais complexos e críticos para setores industriais.

Ao assumir essa função, Mocherla ficará responsável por articular ofertas capazes de integrar software ciber‑físico, conectividade segura, análise avançada e práticas de engenharia de sistemas que suportem operações em tempo real. A nomeação merece atenção de líderes de tecnologia, clientes corporativos e especialistas em transformação digital, pois sinaliza investimentos estratégicos em capacidades que atendem demandas por automação, eficiência operacional e serviços diferenciados para setores como manufatura, automotivo, energia, saúde e telecomunicações (PTI, 2025).

O que são sistemas ciber-físicos e por que importam

Sistemas ciber‑físicos combinam elementos físicos (sensores, atuadores, máquinas) com componentes computacionais e comunicação em rede para criar sistemas coerentes que monitoram e controlam processos no mundo real. A integração de AI conectada nesses ambientes permite tomada de decisão distribuída, otimização preditiva, manutenção preditiva e novos modelos de serviço (por exemplo, produtos como serviço). Esses sistemas são a base de iniciativas de Indústria 4.0, mobilidade conectada, smart grids e dispositivos médicos inteligentes.

A importância estratégica dos sistemas ciber‑físicos decorre de quatro vetores principais:
– Conectividade e dados: a capacidade de coletar e processar dados em tempo real permite ganhos de eficiência e novos serviços baseados em dados.
– Inteligência distribuída: AI conectada aplicada no edge reduz latência e melhora a resiliência de sistemas críticos.
– Segurança e confiabilidade: sistemas ciber‑físicos demandam estratégias robustas de cibersegurança e garantia funcional, incluindo conformidade regulatória.
– Modelos de negócios: possibilidade de monetização via serviços, assinaturas e manutenção preditiva.

Para fornecedores de serviços e software, liderar o desenvolvimento desses portfólios exige competências transversais em engenharia de software embarcado, integração de sistemas, cloud-native, edge computing, analytics e cibersegurança.

O papel estratégico de Raghu Mocherla na Hexaware

A nomeação de Mocherla para liderar o portfólio de Cyber‑Physical Software and Systems indica que a Hexaware pretende consolidar ofertas que combinem tecnologia de ponta com engenharia de sistemas e capacidades de entrega global. Conforme reportado, Mocherla será responsável por dirigir a estratégia, expandir o portfólio, fomentar o crescimento do negócio e assegurar o sucesso do cliente (PTI, 2025).

Espera-se que suas prioridades incluam:
– Definir roadmap de oferta: estruturar pacotes de serviços que integrem AI conectada, digital twins, integração IoT e soluções de edge.
– Fortalecer alianças: ampliar parcerias com fabricantes de semiconductores, provedores de cloud, integradores de OT/IT e fornecedores de segurança.
– Escalar a entrega: desenvolver centros de competência e práticas de engenharia para escalabilidade e qualidade em projetos de sistemas ciber‑físicos.
– Foco no cliente: criar modelos de engajamento que garantam retorno de investimento (ROI) claro para clientes em transformação digital.

A nomeação sinaliza também atenção à diferenciação competitiva. Em mercados onde entrega e capacidade de integração definem contratos de grande valor, competência técnica e governança de projeto serão fatores críticos para capturar negócios complexos.

Tendências tecnológicas que moldam a estratégia de portfólio

A evolução do mercado de sistemas ciber‑físicos e AI conectada é impulsionada por várias tendências que a Hexaware, sob a liderança de Mocherla, deve considerar na definição de sua estratégia:

– Edge computing e inferência distribuída: com aplicações que exigem baixa latência e disponibilidade local, modelos de AI são cada vez mais executados no edge. Ofertas que combinam cloud, edge e orquestração de modelos serão competitivas.
– Digital twins e simulação: replicas digitais de ativos e processos apoiam otimização, manutenção preditiva e desenvolvimento de produtos. Integrar digital twins ao portfólio permite serviços de simulação contínua e análise de ciclo de vida.
– Conectividade de alta velocidade (5G/industrial private networks): redes de baixa latência ampliam possibilidades para robótica colaborativa, veículos autônomos e controle remoto em tempo real.
– AI responsável e explicável: em domínios críticos, a adoção de modelos explicáveis e mecanismos de governança para AI conectada será requisito para adoção em larga escala.
– Segurança integrada (security by design): ataques a infraestrutura física têm impacto direto no mundo real. A segurança precisa ser arquitetura, não adição posterior.
– Normas e certificações: setores regulados exigem conformidade funcional (por exemplo, IEC 61508, ISO 26262), o que influencia processos de desenvolvimento e garantia de qualidade.

Essas tendências exigem que fornecedores como a Hexaware contemplem investimentos em plataformas, talento e processos que cruzem disciplinas.

Oportunidades de mercado para a Hexaware

A combinação de AI conectada com sistemas ciber‑físicos abre um leque significativo de oportunidades comerciais:

– Manufatura avançada e Indústria 4.0: soluções para monitoramento de linha, otimização de produção, manutenção preditiva e operações autônomas.
– Mobilidade e automotivo: integração de sistemas embarcados, telemetria, OTA (over‑the‑air updates) e suporte a veículos conectados.
– Energia e utilities: gestão de ativos, grid inteligente, integração de fontes renováveis e soluções de estabilização com controle em tempo real.
– Saúde e dispositivos médicos: sistemas conectados para monitoramento remoto, conformidade regulatória e segurança de dados clínicos.
– Telecom e provedores de serviço: suporte a redes privadas 5G, edge orchestration e aplicações de baixa latência para clientes empresariais.
– Serviços gerenciados e Software as a Service (SaaS): modelos operacionais recorrentes para monitoramento, manutenção e suporte.

Com uma estratégia bem articulada, a Hexaware pode transformar know‑how técnico em receitas recorrentes, oferecendo serviços de consultoria, desenvolvimento, integração e operação.

Desafios técnicos, operacionais e regulatórios

Apesar das oportunidades, a construção de um portfólio sólido de software e sistemas ciber‑físicos envolve desafios relevantes:

– Complexidade de integração: unir sistemas legados de OT (Operational Technology) com pilhas modernas de cloud e AI exige expertise multidisciplinar e processos robustos.
– Escassez de talento: profissionais com experiência em engenharia embarcada, sistemas em tempo real, segurança funcional e AI aplicada são críticos e disputados.
– Segurança e privacidade: vulnerabilidades em componentes conectados podem causar falhas físicas; proteção de dados e resposta a incidentes são essenciais.
– Conformidade e certificação: mercados regulados impõem processos de desenvolvimento e testes que aumentam tempo e custo de entrega.
– Escalabilidade e suporte: operar sistemas ciber‑físicos em escala demanda práticas maduras de DevOps/DevSecOps e operações remotas.
– Gestão de risco em cadeias de suprimento: dependência de fornecedores de hardware e componentes de terceiros exige governança de fornecedores.

Abordar esses desafios requer investimento em governança, automação de testes, programas de capacitação e parcerias estratégicas.

Aspectos de implementação prática e modelos de entrega

Para transformar estratégia em execução, algumas abordagens práticas são recomendadas:

– Plataformas modulares: ofertar frameworks reutilizáveis que acelerem desenvolvimento e integrem telemetria, segurança e orquestração de modelos de AI.
– Centros de competência: criar times especializados em domínio (automotivo, energia, saúde) e em tecnologias (edge, digital twins, segurança funcional).
– Metodologias híbridas de desenvolvimento: combinar práticas ágeis com engenharia de sistemas clássica para garantir requisitos de segurança e confiabilidade.
– Parcerias tecnológicas: estabelecer alianças com provedores de cloud, fabricantes de hardware e parceiros de OT para reduzir riscos e acelerar tempo de comercialização.
– Serviços gerenciados: oferecer SLAs que cubram disponibilidade, segurança e performance para modelos de receita recorrente.
– Provas de conceito direcionadas: priorizar PoCs que demonstrem ROI tangível para clientes e viabilizem contratos de maior escala.

Esses modelos de entrega permitem que iniciativas de AI conectada e sistemas ciber‑físicos evoluam de projetos pontuais para plataformas de serviço.

Implicações para clientes e para o mercado de serviços

Para organizações clientes, a evolução da oferta de empresas como a Hexaware oferece oportunidades de acelerar a jornada de transformação digital com menor risco. A disponibilidade de parceiros capazes de integrar AI conectada, garantir segurança e entregar serviços operacionais reduz barreiras à adoção de novas arquiteturas.

Para o mercado de serviços, a competição será pautada por:
– Capacidade de entrega end-to-end (engenharia + software + operações).
– Portfólios com provas de valor e modelos de monetização claros.
– Competência em segurança funcional e conformidade por setor.
– Rede de parcerias que suportem soluções completas.

Empresas que articularem essas capacidades tendem a capturar projetos de maior valor e contratos de longo prazo.

Recomendações estratégicas para a Hexaware sob a nova liderança

Considerando o cenário e as demandas do mercado, algumas recomendações estratégicas podem ajudar a consolidar a posição da Hexaware:

1. Priorizar casos de uso com retorno rápido: iniciar com aplicações que gerem economia mensurável (manutenção preditiva, otimização de energia) para demonstrar valor.
2. Investir em segurança desde o design: adotar frameworks de security by design e certificações relevantes para aumentar confiança do cliente.
3. Desenvolver IP e plataformas reutilizáveis: reduzir custo de entrega e tempo de implementação com componentes modulares e plataformas de integração.
4. Capacitar talentos e formar ecossistemas: programas de treinamento, parcerias acadêmicas e alianças com fornecedores aumentarão a disponibilidade de profissionais qualificados.
5. Modelos de negócio híbridos: combinar projetos customizados com ofertas SaaS e serviços gerenciados para gerar receitas recorrentes.
6. Medir e comunicar resultados: métricas claras de ROI, redução de downtime e ganhos de eficiência são essenciais para fechamento de contratos.

Essas ações irão apoiar a expansão do portfólio e permitir que a Hexaware aproveite a liderança de Raghu Mocherla para acelerar crescimento.

Perspectiva setorial e competitiva

O mercado global por soluções de AI conectada e sistemas ciber‑físicos é competitivo, com players estabelecidos em serviços de engenharia, grandes integradores de sistemas e fornecedores de cloud. Para se destacar, a Hexaware deverá:
– Demonstrar diferenciais técnicos em integração OT/IT e segurança.
– Oferecer modelos de parceria que reduzam riscos de adoção.
– Focar na verticalização de soluções para setores com maior demanda e margem.
– Agilizar entrega através de automação e plataformas próprias.

A liderança de Mocherla pode contribuir para articular essas capacidades e posicionar a empresa como um parceiro confiável para iniciativas críticas que exigem convergência de AI, software embarcado e operação em campo.

Considerações finais

A nomeação de Raghu Mocherla para liderar o portfólio de Cyber‑Physical Software and Systems da Hexaware (D&S) ocorre em um momento em que empresas buscam acelerar a incorporação de AI conectada e sistemas ciber‑físicos para obter vantagem competitiva. A combinação de expertise em engenharia, capacidade de integrar tecnologias emergentes e foco em segurança e resultados de negócio será determinante para transformar oportunidades em contratos sosteníveis (PTI, 2025).

Para clientes, a expectativa é de ofertas mais completas e com governança robusta; para a Hexaware, trata‑se de um passo estratégico para consolidar posicionamento em mercados que demandam integração profunda entre software, hardware e operação. O sucesso dependerá da capacidade de transformar visão em entrega, escalar competências técnicas e criar modelos de negócio que garantam valor repetível e seguro para clientes.

Referências e citações: ao longo do texto, as referências à notícia original encontram‑se identificadas conforme as normas ABNT por meio de citação direta ao anúncio da empresa (PTI, 2025) e detalhadas na fonte abaixo.
Fonte: BusinessLine. Reportagem de PTI. Raghu Mocherla to lead connected AI, cyber-physical systems biz of Hexaware. 2025-12-17T04:19:39Z. Disponível em: https://www.thehindubusinessline.com/info-tech/raghu-mocherla-to-lead-connected-ai-cyber-physical-systems-biz-of-hexaware/article70405792.ece. Acesso em: 2025-12-17T04:19:39Z.

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
plugins premium WordPress